segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A ministra quer o ensino português igual ao finlandês?


Ministra quer ensino igual ao da Finlândia!!!!!
Nós também!!... É só corrigir estes pequenos pormenores...


A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:

1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;

2. Na Finlândia há auxiliares de acção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;

3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;

4. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.

5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para
casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;

6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;

7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;

8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!

9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;


Conseguiu perceber as diferenças???

sexta-feira, 31 de julho de 2009

QUEM SE IMPORTA COM OS PROFESSORES???!!!


TC recusa apreciar artigos do decreto avaliação docentes


O Tribunal Constitucional (TC) recusou analisar a constitucionalidade de alguns artigos do decreto que estabelece um regime transitório de avaliação de desempenho do pessoal docente, requerida por um grupo de deputados da Assembleia da República.
Numa nota divulgada no seu «site» na Internet, o TC informa que «decidiu não tomar conhecimento do pedido» porque «não lhe compete, no âmbito da fiscalização sucessiva abstracta, conhecer de eventuais vícios de desconformidade entre regulamentos e actos legislativos, que são vício de ilegalidade».
A decisão foi tomada na sessão plenária realizada quinta-feira.
Diário Digital / Lusa 2009/07/31

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Se For Verdade... é um Escândulo!!!

Foi-me enviado este mail… que a ser verdade…!!!

« "CURRICULUM VITAE" DE MARIA DE LOURDES RODRIGUES

Interessante é ver como, em Portugal, um Professor que NUNCA FOI
AVALIADO chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e
se põe a disparar em todos os sentidos contra os
Professores-não-avaliados.

Vejamos, a Dr.ª Maria de Lurdes tirou o antigo 5.º ano (actual 9.º
ano) e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos
de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o
5ºano + 2 anos de Magistério Primário!).

No ISCTE, ao fim de 5 (CINCO) anos de estudos em curso nocturno (ou
seja...tinha o 9º ano, mais 3 anos corresponde ao 12º e com mais 2
anos...), saiu com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas (?!)
nesse ISCTE, por acaso onde o Sr. Engenheiro fez uma pós-graduação
(mestrado?) a seguir à "licenciatura" da Universidade Independente.
Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!

Mais recentemente, indo ao site do governo:

(http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Governo/Perfis/Pages/MariaLurdesRodrigues.aspx

podemos comprovar a extensa "obra" desta senhora....

... A menos que eu esteja ceguinho, não vi nenhuma publicação
relacionada com a Educação!!! No entanto, esta senhora é "perita" em
matéria de educação. Além disso, dá para verificar que a senhora é um
ver-se-te-avias a escrever ou co-escrever coisas (de engenharia,
tecnologia, industria e afins...), mas fico a pensar, que tempo
dedicava aos alunos do ISCTE... se é que realmente chegou a dar aulas
a sério...

ATT. SENHORES PROFESSORES DOUTORES UNIVERSITÁRIOS:

NO SITE DO GOVERNO É CLARAMENTE DEMONSTRADA UMA ILEGALIDADE
NO PERCURSO ACADÉMICO DA SENHORA MINISTRA.

Além do facto de se desconhecer o título da Tese de Doutoramento, não
existem evidências de ter realizado nenhuma dissertação de Mestrado.
Refere-se uma passagem directa da Licenciatura para o Doutoramento.

Partindo do pressuposto que o curriculum estará cronologicamente bem
elaborado,como é possível

"Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito
e orientou teses de mestrado e doutoramento" antes do seu próprio
Doutoramento???

AFINAL QUEM É QUE DEVIA SER AVALIADO!?

...e já agora qual é o modelo de avaliação dos nossos Governantes?????? »

domingo, 26 de julho de 2009

Uma escola de Referência...

Blog da Escola da Mae de Água ( Em construção) - aceder a:"http://eb1n9mdeagua.blogspot.com

Ana Drago e a Educação

Ana Drago foi uma das deputadas que nestes quatro anos de legislatura se debateu, com excelência, sentido de estado e do dever, pela educação e contra as políticas educativas do Ministério da Educação. Honra lhe seja feita.
É só ir ao youtube, procurar "Ana Drago e a Educação" e visionar.Mas, eis aqui alguns desses videos que merecem ser vistos.

As frases que expressaram amor pelos professores!!!


É bom que não se esqueçam das famosas frases dos que nestes quatro anos revelaram grande amor pelos docentes!!!!

As Reformas ?!!! da Educação...

Este vídeo é parte de um trabalho desenvolvido que pretende avivar a memória daqueles que com palavras mansas pretendem fazer esquecer as reformas destruidoras promovidas pelo Ministério da Educação.

Acede a: "http://videos.sapo.pt/cP3yT88UwvzzOV6z1aw2"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem Educa os Filhos?

QUEM EDUCA OS FILHOS?

. O Estado?
. Os meios de comunicação social?
. A escola?
. A Internet?
. A família?

A multiplicidade de fontes de saber e a complexidade de influencias exige uma forte actividade de regulação do processo educativo.
É por demais evidente que a família é (ou deverá ser) o único e insubstituível agente de regulação afectiva, social, cognitiva, emocional e psicológica de educação integral dos jovens, sob a sua responsabilidade – terá é de existir uma corrente de afecto que os vincule!!!
É certo, que se vive uma crise de pais educadores, mas a verdade é que a função de mãe ou pai é totalmente indelegável.
Quanto menos pais quiserem ser pais, mais paternalista se exige que seja o Estado, o que não é nada saudável, pois tal possível monopólio ( do Estado) , pode transformar a escola pública num mecanismo de propaganda ideológica e de controlo político dos cidadãos, o que já aconteceu no passado.

A ideia de que a responsabilidade pela educação das crianças e jovens cabe, em grande parte, ou mesmo exclusivamente aos professores e educadores, continua a criar uma barreira, cada vez mais densa, além de contribuir para a confusão e distorção dos papeis dos agentes educativos, que mais directamente estão envolvidos neste processo – os pais e professores/educadores.
Na sociedade actual a responsabilidade da educação das crianças e jovens é, cada vez mais, “atirada” para cima dos ombros dos professores/educadores e da própria escola. Ou seja, hoje o professor, para além das suas qualificações profissionais, não pode acumular papeis ou responsabilidades que apenas dizem respeito aos pais. Como diz Saul Jesus(1996): “É importante que se assuma que os professores não podem substituir os pais na educação dos filhos. Os pais são os primeiros modelos para os filhos, tendo sobre eles uma influência que os professores não podem ter.”
O direito-dever educativo dos pais é insubstituível e Inalienável, o que significa que nenhum outro agente pode arrogar-se o direito e a capacidade de substituir os pais na tarefa educativa dos filhos, nem aqueles podem delegar noutrem o desempenho dessa função.

Há pois que reconhecer que nenhum deles substitui o outro em determinados papeis que lhes são específicos.


Juan Carlos Tedesco afirmou que “ Quando a família socializava, a escola podia ocupar-se de ensinar. Agora que a família não cumpre plenamente o seu papel socializador, a escola não só não pode efectuar a sua tarefa específica como no passado, como começa a ser objecto de novas exigências para as quais não está preparada”.

É evidente e incontestável que a escola e os professores devem adaptar-se às novas realidades sociais, culturais e económicas, como é indiscutível que é importante e necessário que os pais vivam de perto o dia a dia dos seus filhos – tomar conhecimento da situação escolar dos seus educandos e até poderem darem informações preciosas para o seu melhor rendimento escolar - de forma a lhes favorecer um crescimento saudável, prevenindo e evitando situações que possam prejudicar o seu rendimento escolar e a sua vida social. Quando tal não acontece, muitas vezes, os filhos sentem-se desconsiderados, o que pode originar comportamentos com repercussões negativas no aproveitamento escolar, nas relações com colegas professores/educadores.

É sabido que há casos crónicos em que os pais só aparecem no dia das matrículas, quando não enviam terceira pessoa. A ausência é por demais evidente, sendo frequentes os casos em a participação destes na vida escolar do seu educando se limita à – legítima ou ilegítima – contestação das notas atribuídas. Há até situações em que se porventura alguns desses pais têm formação académica superior, ei-los até a contestarem as avaliações, as metodologias, os professores, a escola, etc. ameaçando que , dado o conhecimento (?) que têm da legislação e de alguns procedimentos, tudo farão para complicar a vida do professor, caso as suas reivindicações não sejam atendidas.

Margarida Carvalho, num artigo sobre violência escolar, publicado na revista Visão, comenta o comportamento de alguns alunos versus estatuto dos pais que “Ser filho de licenciado é (…) “ser filho de alguém que sabe como tramar os professores”.

É por demais evidente que este tipo de atitudes cria um clima de suspeição e de tensão entre pais/EE e professores, em toda a comunidade escolar, o que não é o melhor e mais coerente caminho, pois a corresponsabilização entre os mais directos intervenientes na educação do filhos será a via mais coerente, sendo que, por razões genealógicas e afectivas, os pais são os mais interessados.


Há dois erros comuns dos pais no âmbito da educação:

O primeiro erro refere-se à atitude que tomam alguns pais e que se pode resumir assim:
- “ eu sou o pai e sei perfeitamente o que devo fazer, ninguém tem de me dizer como devo educar o meu filho”. – este exemplo é típico de pessoas que vivem a educação dos filhos em função do que receberam durante as suas vidas e pensam que é suficiente , não precisando de mais nada.

O segundo erro é daqueles pais que, se bem que conscientes de que devem formar-se e aprender em questões de educação, pensam que aprender a educar crianças é o mesmo que aprender matemática ou ciências. É certo que é bom ler instruir-se, mas aqueles pais que se limitam a fazer o que dizem os livros têm pouco futuro como educadores.
A tal propósito, cito:

- no fim de uma palestra sobre educação, uma jovem mãe dirigiu-se ao conferencista (profissional da educação) e perguntou-lhe qual o momento mais adequado para começar a aprender a educar os filhos.
O conferencista olhou para ela e depois de breve pausa respondeu: “ Trinta anos antes, minha senhora” os nossos filhos vão aprender, não só daquilo que lhe digamos, mas das vivências que formos capazes de lhes transmitir.

Aprender a educar é bom, mas melhor ainda é aprender a educarmo-nos a nós mesmos, para que os nossos filhos não vejam em nós um receituário do que devem e do que não devem fazer, mas um modelo a seguir; vejam em nós uns pais que se esforçam por viver aquilo que tentam transmitir, que tentam ser coerentes com as suas vidas e que desejam para os seus filhos o mesmo que para as suas próprias vidas. E isto será o que realmente eles irão reter, porque verão um modelo de verdade que os atrairá por si mesmo.

Sabemos que nenhuma outra pessoa pode conhecer a natureza íntima , a alma da criança e as suas viagens interiores, como os seus pais, pois conforme afirma Bruno Bettelheim “ os pais podem ser parte do conhecimento e de sabedoria posta à disposição dos filhos … se existir uma corrente de afecto que os vincule!!!…”mas é evidente que a sociedade em geral terá de ser consciencializada de que a educação é uma tarefa de todos nós, que deve ser partilhada pelos diferentes agentes e instituições – pais, professores, educadores, auxiliares de acção educativa; autarquias, imprensa, organizações governamentais, governo, etc….

EDUCAÇÃO versus AGRESSIVIDADE versus TELEVISÃO


Referi no início que :

“a família é (ou deverá ser) o único e insubstituível agente de regulação afectiva, social, cognitiva, emocional e psicológica de educação integral dos jovens”.

Poder-se-ia divagar … haveria sempre mais, as variáveis que o tema em si encerra são abrangentes, infindas….

Se reflectir-mos relativamente ao papel da família e nos reportar-mos à Televisão, poderemos questionar: – onde está, existe em relação a esta alguma regulação por parte dos pais?
Já alguém parou para pensar nas implicações nefastas que tal meio de comunicação social provoca no seio familiar?
A tal propósito, alguém escreveu:

“ Televisão – o ladrão do tempo familiar “
- em média uma criança passa 35 horas por semana ver TV versus 35 minutos de conversação com os pais.
Também, Leonard Eron (psicólogo) afirma:
“ o melhor indicador para saber quão agressivo será um individuo aos 19 anos, é a quantidade de TV a que ele assistiu até à idade de 8 anos.”

É pois reconhecido que há uma relação, entre a “exposição” à televisão e agressividade posteriormente manifestada.

Craig Andreson e Brad Bushman (psicólogos) que, pelos menos durante o início da adolescência, os pais responsáveis deveriam evitar que os seus filhos vissem mais de 1 hora de TV por dia, dado que é nessa altura que os riscos são maiores.
A origem social é indiferente, pois os comportamentos agressivos foram detectados em jovens provenientes de várias camadas sociais.
Espero que esta minha intervenção tenha servido para Vos acordar para uma reflexão profunda sobre o papel insubstituível da família na educação integral das crianças e particularmente dos Vossos filhos/educandos.
Se é certo, como referi, que a “educação é uma tarefa de todos, será bom reter que a conjugação de esforços terá de ser em perfeita sintonia, para que como resultado tenhamos uma educação de sucesso, que decerto contribuirá para uma sociedade de excelência.

Intervenção do Prof. Luís Veiga(Coordenador de Estabelecimento da Eb1 nº 9- Bragança), em reunião com E. Educação, na abertura do ano lectivo 2008-2009.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há quase sempre um professor...

No passado do poeta que escreveu versos sublimes, há quase de certeza um professor que o obrigou a exercitar-se na sintaxe, que o forçou a corrigir vezes sem conta frases mal escritas, que ralhou com ele quando se desleixava. Na juventude daquele que escreveu uma bela sinfonia houve muito possivelmente uma professora, talvez já velhota, que lhe explicou cem vezes, pacientemente, qual era a forma correcta de colocar as mãos quando se sentava ao piano. O poeta e o músico tiveram os seus nomes escritos na História, mas ninguém recorda quem foram os seus mestres. No entanto, há uma beleza imensa nesse passar despercebido, nesse ter rasgado as mãos ao trabalhar nos escuros alicerces de um mundo melhor. Uma beleza que só é apreciada pelas grandes sensibilidades, como são as daquelas pessoas que se dedicaram de corpo e alma à educação. Uma boa parte da humanidade prefere aquilo que dá nas vista ou produz frutos imediatos... (Paulo Geraldo)

Pensamento

Somos totalmente responsáveis pela qualidade da nossa vida e pelo efeito exercido sobre os outros, construtivo ou destrutivo, quer pelo exemplo quer pela influência directa.
 Montapert,  Alfred